O Centro de Ciências da Complexidade, a UECE e o Grupo de Física-Matemática do Complexo Interdisciplinar da Universidade de Lisboa apresentam a 4ª Série dos Seminários sobre Complexidade, organizada pelos profs. Helder Coelho, Tanya Araújo e R.Vilela Mendes.
Local: Complexo Interdisciplinar da Universidade de Lisboa Av. Prof. Gama Pinto 2, 1649-003 Lisboa
Seminários:
Dinâmica de Redes em Crescimento e Aplicações, José Fernando Mendes;
À procura da escola eficaz, Maria Eugénia Ferrão;
Sistemas hipercomplexos, João Ferreira do Amaral;
Capital público, capital humano e crescimento económico em Portugal, Miguel St. Aubyn;
A concorrência no mercado eléctrico, João Santana.
Dia 20 de Março, 14h, sala A2-25
Prof. José Fernando Mendes
Dinâmica de Redes em Crescimento e Aplicações
Sumário: O campo das redes em crescimento teve um grande crescimento nos últimos 3-4 anos devido às múltiplas aplicações nas varias áreas da Ciência ( desde a biologia e Sociologia ate as redes de comunicações como Internet e WWW). Começarei por rever a investigação que tem sido feita neste campo. Depois, serão introduzidos os conceitos básicos e as leis que regem este tipo de redes. Especial atenção será dada as redes do tipo "lei em potência". Finalmente, serão apresentados exemplos de aplicação.
20 de Fevereiro, 14h, sala A2-25
Prof. Mª Eugénia Ferrão (U.Covilhã)
À Procura da Escola Eficaz: valor acrescentado e factores associados
Sumário: Pretende-se dar início à linha de investigação sobre eficácia escolar, a qual visa essencialmente a melhoria da qualidade da educação, não só em termos do processo ensino-aprendizagem como também dos resultados escolares. Desenvolver-se-á um modelo empírico da escola eficaz Portuguesa, ao mesmo tempo que se potencializa a capacitação técnica e metodológica nos diversos domínios do conhecimento, entre os quais se destaca a modelagem estatística (aplicação de modelos de Teoria de Resposta ao Item para a mensuração do desenvolvimento cognitivo dos alunos e em modelos de regressão multinível que permitem, com rigor, aferir o efeito-escola no desempenho académico dos alunos).
6 de Fevereiro, 14h, sala A2-25
Prof. João Ferreira do Amaral, UECE-ISEG
Sistemas hipercomplexos
Sumário: Nesta comunicação são apresentados alguns contributos para o estudo de sistemas hipercomplexos, ou seja de sitemas dinâmicos cujo funcionamento origina alterações estruturais determinísticas no comportamento posterior do sistema. A análise é feita integrando o estudo dos modelos hipercomplexos no estudo dos sistemas dinâmicos generalizados.
Dia 23 de Janeiro as 14hs na sala A2-25
Prof. Miguel St.Aubyn (ISEG, UECE)
Capital público, capital humano e crescimento económico em Portugal (1977-2001)
Sumário: A recente literatura teórica e empírica sobre crescimento económico tem enfatizado a importância do investimento público e em capital humano para o crescimento. No caso da economia portuguesa, estimativas quantificadas sobre o impacte destas variáveis tornam-se de grande importância na avaliação das políticas públicas, por exemplo, no que diz respeito à aferição do impacte dos fundos estruturais sobre o desempenho da economia portuguesa.
Nesta comunicação serão apresentadas estimativas para as elasticidades do capital público, humano e privado, no contexto da estimação de funções de produção agregadas para a economia como um todo e para os bens transaccionáveis.
Dia 9 de Janeiro, às 14:00 hs na sala A1-25 do Complexo II da UL
Prof. João Santana, IST/UTL
A concorrência no mercado eléctrico pelo
Sumário: Tem sido uma realidade habitual a empresa do sector eléctrico ser verticalmente integrada desde a produção até à venda da electricidade, podendo a sua actuação ter uma dimensão nacional ou cingir-se a uma região do país. Em qualquer dos casos, nacional ou regional, a empresa tem actuado em exclusivo, monopólio. A existência legal de monopólios publicos ou privados determinou a necessidade de uma acção reguladora e esta tem sido exercida pelo poder Estado ou por uma entidade mais ou menos independente. Mais recentemente, a partir da década de 80, sem colocar em causa o monopólio constituído pelas redes eléctricas, tem-se defendido que a produção e a comercialização da electricidade são segmentos do sector onde é possível introduzir a concorrência. Com a reestruturação em curso nalguns países, pretende-se passar do monopólio regulado ao mercado concorrencial. Se este funciona na maior parte dpos sectores económicos, porque razão não há-de funcionar na producão e comercialização da enregia eléctrica? Serão descritas sumariamente algumas experiências vividas nos países que abraçaram a desregulação do sector eléctrico: Inglaterra e Gales, Países Nórdicos, alguns estados dos EUA e a Espanha. Devido à forte interdependência entre Portugal e Espanha, a análise do caso espanhol merecerá uma maior atenção. Da nossa parte tem havido uma insatisfação teórica face a grande parte da literatura que tem abordado a problemática da concorrência no sector eléctrico. Encontrámos algum conforto em J. Hicks e em G. Debreu ( K. Arrow), o qual será referido no seminário.
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